Às vezes apetece-me falar de filmes e de música... apetece-me falar de expriências mas chego à conclusão de que eu não sou ninguem para falar de coisas. Não tenho tenho expriência de vida numas áreas, e conhecimento aprofundado noutras. Quanto à primeira não tenho a culpa, na segunda nem por isso.
Sou por natureza um pouco exigente comigo, e mais ainda com os outros. Entre a exigência e a perfeição, não sei qual prezo mais (sei.. é a exigência LOL). E por isso, quando avalio os outros, sei que fico muito mais sujeito a uma avaliação, o que não me deixa confortável.
Isto para dizer que ultimamente tenho comentado algumas coisas que me parecem completamente descabidas. Tenho comentado várias opiniões diferentes das minhas, e refiro-me a algumas situações concretas.
Numa, uma mãe comenta com amigas bloguistas a pedagogia de algumas novelas e consequentemente o que deve ou não deixar o filho de 11 anos ver na televisão. Não me parece lógico. Primeiro, porque a minha mãe sempre me deu uma educação baseada em principios, que cedo compreendi, e sempre fui muito autónomo nas minhas escolhas. Segundo, porque com 11 anos tem-se (eu tinha) a perfeita noção do que é ficção e realidade. Quando tinha essa idade, não equacionava sequer que a minha mãe decidisse por mim o que ver na televisão... aqui está o exemplo acerca da 'Rebelde Way':
"Eu não vi, ando a acompanhar a novela "A OUTRA". O meu R. ainda me pediu para mudar, mas eu achei que não deveria ser uma novela pedagógica para um miúdo de 11 anos, depois de ter lido já alguns artigos a respeito da mesma"
Ao que eu respondi (resumido):
"O seu comentário começa a ser típico (...) No entanto, decidir por comentários alheios o que o filho de 11 anos ver ou não na televisão (já por si um acto duvidável), não me parece racional. E se tem tantas dúvidas em saber escolher o que é melhor o seu filho ver, só transmite a ideia de que não tem confiança na educação que lhe deu..."
O que é bem capaz de ser verdade (educação dada ao filho). A escassa hipotesse de se tratar de uma mulher de conduta irrepreensível e esforçada a evitar a todo o custo que o filho tivesse contacto com conteúdos menos pedagógicos, esgota-se rapidamente. Primeiro, não tomava decisões por 'artigos' que viu. Depois não via 'A Outra', afinal a novela da TVI está para o público mais velho assim como a 'Rebelde Way' está para os jovens. E sobretudo, já tinha transmitido muito antes esses mesmos valores ao filho.
E para terminar, quando penso que não sou dos mais habilitados para dizer qualquer coisa de interessante, aparece-me coisas destas à frente... =P
[Com isto não quero dizer que tenha a 'Rebelde Way' como uma referência de pedagogia infantil]