Nesta última semana tenho tido bastantes oportunidades de debater ideologias, quase sempre políticas. Chego a querer evitar este tipo de situações por ter consciência que estou a caminhar cada vez mais para uma responsabilidade política no futuro, e mesmo que a política seja algo que me inspire, não sei se será o que mais desejo. Como já disse noutro post, os debates fascinam-me. Mas têm tanto de fascínio como de desalento. E refiro-me à sensação de inutilidade com que fico no final das discussões, por vezes. Mas corre-se riscos em tudo, e isto não é excepção.
Hoje, a minha escola recebeu a vinda de duas funcionárias da representação da comissão europeia em Portugal, numa iniciativa que se realizou em mais 50 escolas e em mais 5 países da UE. Também aí fui dos poucos a participar. Eu evito, mas a inércia dos outros é tanta que eu não resisto. =p
Ah, a ministra da educação também tinha planeado fazer hoje uma visita surpresa à minha escola. Surpresa, provavelmente para evitar manifestações planeadas. Mas, pelos vistos, a estratégia não funcionou na escola visitada durante a manhã, e a reação (estúpida) dos alunos provocou-lhe má disposição e a senhora já não veio durante a tarde, como era suposto. Continuamos a esperar por ela. =p
[Não posso deixar de fazer uma referência ao episódio protagonizado hoje no Jornal Nacional da TVI por Marinho Pinto. Talvés só a exaltação excessiva tenha denegrido um pouco a critica justa ao jornalismo praticado naquele jornal. É pena que isto não tenha chegado mais cedo, para que um certo tipo de jornalistas demagógicos tenha consciência que o público português não é todo estúpido, se bem que, por vezes, é isso que parece.]