Conservo em mim alguns gostos esquesitos comparando com aquilo que é o comum. Alguns deles têm a ver com coisas que até eu admito que têm pouco interesse. Há quem ache piada, e eu próprio também o acho, boa parte das vezes. Por exemplo, mapas. Divirto-me a fazer mapas, seja de Portugal ou de alguns distritos. Mas não é disso que vou falar hoje. =p

Embora não seja bem um bom exemplo disso, o meu gosto pelo cinema português é incomum. Geralmente a opinião acerca do nosso cinema é negativa. Geralmente por ignorância, e poucas vezes por razão.

Reconheço que a maioria dos filmes que são publicitados têm um caracter comercial, e têm quase sempre uma qualidade inferior. Muitas vezes são referidos como tendo uma excessiva carga sexual... Mas é exactamente isso que o grande público procura. Dificilmente um bom filme português sai de Lisboa e do Porto, basicamente porque não é rentável.

Quem é que não ouviu falar no 'Call Girl', no 'Crime do Padre Amaro', ou no 'Corrupção'? Quem é que ouviu falar no 'Capacete Dourado', ou no 'A Outra Margem'?

Hoje deixo aqui o trailer de outro, 'Longe de Mim'. Ainda não estreou, mas parece ser muito bom!

Quando estamos sozinhos, a reflexão e o pensamento tornam-se mais presentes. E talvez seja por sempre ter crescido, e continuar a crescer, sozinho que fiquei mais atento ao que se passava à minha volta. Àquilo onde eu, bem ou mal, estou inserido. Não o escolhemos, mas o que é facto é que todos nós estamos inseridos numa comunidade. E como tal, somos sempre vulneráveis às suas características. E indo ao que interessa hoje, aos seus defeitos.

No outro dia encontrei o meu antigo professor de moral. Aquele homem que trocou uma carreira de sucesso, onde ganháva bem mais, pelo ensino de moral. Uma disciplina que é opcional e que tantas vezes é mal tratada e gozada pelos próprios alunos (que supostamente estão lá por escolha própria).

Falámos de mim e dos outros. De mim e do que me rodeia, da tal comunidade a que não posso fugir. E mesmo que não consiga fugir dos seus defeitos, consigo indentificá-los. Há quem nunca tenha pensado nisso, mas nos últimos tempos, a porcaria que caracteriza a minha sociedade não me saí da cabeça. E digo porcaria para não dizer merda. E se digo merda àquilo que caracteriza a minha sociedade, digo pessoas de merda. Andam aí, por todo o lado...

E quem melhor do que um professor de moral, para ver o que existe de amoral e de imoral nisto tudo. E quando tento defenir o «nisto tudo», chego à conclusão que «isto tudo» é mesmo isto tudo. É a existência humana. E secalhar tem mesmo de ser assim. Coisa em que felizmente (ainda) não consigo acreditar...

Mas eu era para falar do filme que o professor de moral me emprestou e acabei por me perder. Trata-se do filme alemão 'Os Edukadores' como já devem ter percebido. Mas o filme é isto mesmo, é a «porcaria» que caracteriza a sociedade em que vivemos, com a vantagem de aprofundar as relações pessoais que a caracterízam. As boas e as más. Apesar de alguns pormenores, tornou-se num dos meus filmes preferidos!

É um excelente filme para aqueles que não perdem muito tempo no hi5. Para esses, talvez não seja assim tão bom. =p

À cerca de um ano comecei a ouvir falar noCapacete Dourado,um filme que me fascinou logo à partida por qualquer coisa que não sei explicar. Acho que foi devido à sua simplicidade não espectacular. Eu falo como tenha visto o filme, mas infelizmente, por não viver em Lisboa nem no Porto, não o consegui ver no cinema. Limitei-me a observar alguns trailers, poucos, espalhados pela net. Mas mesmo assim, acho que deu para ter a segurança suficiente para opinar do filme deste modo.

Depois, em busca de mais qualquer informação acerca do Capacete Dourado, cheguei a um vídeo/currículo de uma protagonista, Ana Moreira. O vídeo de oito minutos é constituido por partes de filmes onde a Ana Moreira representou.

Não a conhecia, e mais uma vez, ainda não pude assistir a um filme completo onde ela entrasse. Mas mesmo que corra o risco de ser ingénuo, arrisco dizer que é uma das minhas atrizes preferidas.

A Ana Moreira transmite uma carga emotiva que a mim não me deixou indiferente. Mostrei o vídeo a ela, e ela também achou o mesmo. Por isso, deixei-oaqui.

Primeiro, independentemente de serem irmãos, primos ou até não serem nada (por acaso, até era o caso), tinham mais de 18 anos... e por isso podiam acompanhar-me no perigoso acto de ver o Saw V!

Mas como as meninas da Zon Lusomundo estão mais preocupadas em chatear pessoas, pronto, foi o que imaginam.

Depois como não chegava isto, tinha de ir à FNAC comprar mais um jogo. Mais um que, apesar de dispor de todos os requesitos pedidos, decide não funcionar nos meus computadores. Acabou, não compro mais jogos para PC!

Para terminar, deixo a melhor música que ouvi nos últimos tempos. Aqui está ela, eaquitambém! (56)