Umas das coisas que não planeei foi um blog de fotografia, mas não foi preciso planear. Apeteceu-me e fiz. Sei que não sou nenhum profissional daquilo, por isso não se pode esperar muito. Mas pelo menos, tentei! =p
[Espreitem-no em diferentes horas do dia e vejam se notam a diferença]
Não posso dizer que a primeira semana e estes dias de aulas me andem a correr mal. Ultimamente até tenho tenho estado bastante humorado mas sinto que falta qualquer coisa. Esta insatisfação até me inspira. Estou farto de pensar e planear coisas, mas falta-me concretizá-las. Sempre é melhor que nada... =p
Se olhar para o que se passa à minha volta, quase tudo me parece um problema. Uma simultaneidade de problemas que, se os reunir num só, revelam-se numa angústia que não quero ver. É sempre preferível refugiarmo-nos no lado bom, até ao momento em que ele começa a escassear.
Esta análise é bastante exagerada se a comparar com quem tem realmente problemas, dignos do nome. Mas não será por isso que irei permanecer a olhar para o lado bom, mesmo quando ele já escasseia, como disse.
Há pouco, escrevi num comentário que me tenho repetido várias vezes. Por culpa do que se passa, resta-me apenas compreender e perceber o outro lado. «Compreendo-te» é o que mais tenho dito. Cansa um bocado, e até é uma palavra que não soa bem, mas não me arrependo. Esta capacidade de conseguir pôr-me do outro lado da questão, deve ser das minhas maiores qualidades.
O que é mau, é quando já não consigo perceber. Esta sensação de não conseguir saber o que os outros sentem, provoca-me uma desorientação profunda.
E pior ainda, quando os outros não me compreendem. (Já me devia ter habituado, mas ainda não consegui.)
[O frio consola-me...]
Hoje de manhã ouvi a Maia dizer-me que precisaria de paciência.
Hoje nem foi precisa muita. Há dias em que, de facto, é. Já começa a ser habito, começam as aulas, começam todos os mau-estares e más-disposições. Isto não era assim.
Se eu pensar no que se passa, não se passa nada de especial. Ou talves passe e eu já me tenha habituado, e pense que não é «de especial».
Talves seja apenas aquelas crises da idade, de que uns especialistas quaisqueres falam, e que eu odeio. Parece que estão a falar de uma doença, mas ao mesmo tempo a dizer indirectamente que não é preciso preocupações, com um bocadinho de gozo no meio. Sinceramente, não é isso.
Chego a desejar sofrer mais. Para poder realmente queixar-me e chorar, talves. Assim não tenho motivos suficientes para isso. No fundo, acho que com isto eu quero é captar a atenção e ter alguem.
Ou talves queira apenas postar... Não, não é isso, sinceramente. O que é?