Uma câmera de filmar é das coisas que mais desejo actualmente, e a ideia de filmar não é de agora. Mas estou no meu primeiro dia de férias, oficial, e sem mais nada para fazer. Por isso, pus-me a filmar com as condições precárias que tenho... uma coisa do momento, e provavelmente nem chego a acabar o objectivo que planeei. Mas nas últimas duas horas foi o que fiz. Cansei-me agora...
Já cá está. Depois de uma sufocante e esgotante escolha entre preto e vermelho, que durou até ao fim, optei pelo vermelho. E já o tenho (aqui).
Começo já a fazer uso dele, ou meto-o debaixo da árvore para uma espera protocolar (e talves parva) ?
[Agora já se sente o Natal!
quase de David, para David...]
xD
Ontem
"...epáh, David, sobre ti só me irrita uma coisa. É que tu estás sempre, sempre, mas sempre do contraditório!"
Hoje
"...o que vale é que estás sempre do contra, não é?"
Hoje enquanto me perdia a comparar estatísticas dos visitantes do Contraditório, fazer um chato trabalho de espanhol, e espreitar blogs alheios lembrei-me de uma conversa minha na sexta feira. Estava com uma amiga numa rua comercial cheia de luzes de natal mas não igualmente de pessoas, e disse.
"Se eu fosse rico, das coisas que mais gostava de fazer era comprar prendas... Apesar de ser provável não receber depois o mesmo tipo de prendas que oferecia"
É capaz que a segunda frase tenha estragado um pouco o espírito benemérito da primeira, mas não vou dizer que o importante seja apenas dar, ou ainda que no natal o que interessa seja simplesmente o ambiente de família e de amor. Não o digo porque não o sinto, e porque me parece que esta conversa é mais uma etiqueta ética do que outra coisa.
Ambiente familiar é coisa que nunca tive muito, e talves por isso, a minha realidade passe mais por dar valor à parte material, apesar de não considerar isso como o correcto. Mas não vale a pena fugir à realidade para entrar num labirinto de conceitos eticamente e socialmente correctos.
Mas voltando às prendas, a minha experiência de dar é bastante inferior à de receber, e isso é compreensível. Não lhes dou valor no sentido de «coisificar» o carinho que temos pelas pessoas, acho que os sentimentos não necessitam disso... As prendas servem para proporcionar-mos às pessoas de que gostamos, alegria e satisfação, especialmente às crianças e aos jovens. Por isso, irrita-me um bocado as avós e as tias a oferecer roupa aos miudos, coisa que detestam, porque 'é o que precisam'. (Também compreendo que em situações complicadas financeiramente, o importante seja responder às necessidades básicas, mas não acontece isso na vulgaridade...).