Num Natal estranhamente mais familiar, recebi prendas nem por isso extravagantes. Mas pela primeira vez, acho que gostei praticamente de todas. Tinha planeado que o Natal se comemorasse em minha casa. E aconteceu, ainda que não por influência minha xD. Como escrevi anteriormente, dou algum valor às prendas, por isso não podia deixar de fazer referência a elas. A par de um começo de gripe (contagiada provavelmente no dia de Natal, e que se estendeu a muita gente da família), seguem-se aquelas que mais me marcaram...
1 Mp4.
1 Relógio.
1 CD.
1 Livro.
Dinheiro.
Entre as novidades, chega também uma breve actualização
gráfica no Contraditório para refrescar isto! xD
O Natal chega a todos, ninguém lhe consegue ser completamente indiferente, e cada um vive-o de uma forma e intensidades diferentes. Sobre o Natal eu não vou dizer nada.
Feliz Natal...
Conversa com o padre.
"Bem, eu vou andando lá para baixo..."
"Mas olhe que aqui em cima, estamos mais perto de Deus!"
"Olha que já não sei..."
"Nem eu!"
Quando respondi ao padre "Nem eu!", não sei se ele percebeu a minha dúvida. Estava disfarçada pela ironia, mas estava lá. A minha dúvida é a mesma de toda a gente. Não posso credibilizar uma opinião totalmente a favor nem totalmente contra a existência de Deus, ninguém pode. Ninguém sabe se ele existe ou não. Podemos é acreditar e valorizar uma opinião, mas nunca saberemos se está certa (pelo menos em vida).
Venho de uma família católica, mas muito pouco praticante. Acho que sou mesmo quase o único a ir à missa ao domingo. Sozinho como eu gosto... Este facto provoca algumas reacções de espanto nos colegas, na própria família, e provavelmente na maioria das pessoas que estão a ler isto. É também provável que muita gente tenha achado logo à partida este post chato e pouco interessante, apenas por ter a palavra 'Deus' no título.
Mas penso ser este o problema. A religião é hoje em dia vista, nos jovens, como algo absurdo. Uma coisa dispensável e retrógrada, e rejeitada á partida.
Muitos provêm de famílias católicas, como eu, e afirmam em voz alta que não acreditam em nada nem em Deus. Dizem isto sem saber a definição que o catolicismo dá a Deus. Dizem que não acreditam em nada, mas nunca pararam para pensar nisso. Dizem o que está na moda dizer...
E eu? Eu não sei quem é nem onde está Deus. Antes de fazer a primeira comunhão disse que não concordava com tudo o que estava na Bíblia, e foi um grande problema. Depois lá fui forçado a retirar o que disse, indirectamente. Mas hoje, continuo a não acreditar.
Não acredito que Deus tenha criado o mundo em sete dias, que descendemos de Adão e Eva, entre outras coisas... Mas isto é apenas uma explicação, era preciso explicações. Hoje não. E eu acredito em Deus, não nas explicações da igreja.
Sendo assim, porquê que vou à missa? (ainda que de vez em quando) Porque se algum dia o deixar de fazer, posso dizer que não concordo com aquilo, mas sei o que é. Posso dizer que não acredito no que dizem, mas sei o que dizem...
[Tinha mais coisas para dizer, mas já está grandinho...] =p
De há uns tempos para cá, tenho tido uma pancada por comboios. É estranho, já que são na maioria grandes máquinas feias, mas acontece... No verão descobri que havia o Microsoft Train Simulator, e até cheguei a adicionar desconhecidos envolvidos no assunto(CP Virtual). Fez parte da lista das 101 coisas e tudo. Disseram-me que provavelmente já nem havia no mercado, e fiquei por ali.
Hoje, como não tinha mais nada com que me aborrecer, foi ao centro comercial e... lá estava o gajo. Como sempre, hesitei entre comprá-lo ou não. Afinal aquilo limita-se a aumentar e reduzir a velocidade dos comboios, e não desenvolve muito mais. Qualquer coisa dizia-me que me arrependeria.
Comprei e já está! Dez euros para nada, ca merda...